A tecnisa fala como utilizou palavras chaves e segmentou seu publico dentro do google.
“ apartamento” “imobiliária” são palavras chaves, mas a empresa imobiliária pensou mais que isso... aliou seu anúncio com palavras como“casamento” “bebê”. Veja o case:
domingo, 19 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Formalização do Projeto de Pesquisa
TÍTULO:
Estudo sobre o uso da folksonomia na organização e preservação de acervos imagéticos: o caso da memória institucional da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG
RESUMO:
Analisa o uso da folksonomia no processo de organização, preservação e acesso à informação no contexto do acervo imagético da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). As discussões e argumentos apresentados resultam do desenvolvimento de subprojeto que integra uma proposta mais abrangente de recuperação, preservação e gestão da memória desta entidade sindical. O objetivo geral, o texto discute em que medida o recurso da folksonomia permite aprimorar o processo de organização de tal acervo, com destaque aos seguinte tópicos: análise das formas de colaboração participativa de militantes, dirigentes e simpatizantes da entidade na construção coletiva do conhecimento sobre esta memória; compreensão de como a folksonomia impacta na indexação, na busca e no alcance de resultados e ainda; analise pertinência da folksonomia como vetor de equilíbrio entre a linguagem natural e a linguagem proposta pelos métodos tradicionais de classificação. A reflexão proposta orienta-se por uma fundamentação teórico-conceitual já consolidada na literatura especializada, constituída pelo conceito de folksonomia e de outros conceitos associados por pertinência, tais como websemântica, etiquetagem e classificação, etiquetagem dos marcadores, taxonomia e ontologia. Também integra este escopo o debate sobre a essência da fotografia, as reflexões sobre as fotografias como documentos integrantes de arquivos institucionais, as relações entre Patrimônio e Memória, o universo conceitual sobre a tecnologia da informação no âmbito do qual o tema da WEB 2.0 recebe atenção especial. Quanto ao percurso metodológico, a pesquisa prevê o uso, na execução do subprojeto, de aportes pertinentes a uma investigação de enfoque qualitativo, tais como entrevistas, observação, ficha para coleta de termos, e trabalho com grupo focal. Como recurso de análise de dados, utilizar-se-á a técnica denominada Análise de Conteúdo, adaptada à natureza do trabalho desenvolvido. A própria WEB 2.0 também será utilizada como ferramenta, por meio da qual se viabilizará o exercício da folksonomia. Criou-se, no site da entidade, um item de menu que acessa um blog, como espaço de troca, discussão, recepção e manifestação da etiquetagem, onde os colaboradores vinculados à trajetória da entidade postam dados, palavras-chave e informações, sugerindo, indiretamente, possibilidades de identificação, organização e indexação do acervo imagético. Em termos de conclusão o texto pretende apontar para a possibilidade efetiva do uso do blog, como recurso para armazenamento, preservação da memória e para construção coletiva da história sindical da entidade. O acervo imagético, na perspectiva de ser um recurso folksonômico de organização – ao oferecer possibilidades de interação do visitante com o banco de dados, permitindo a adição de tags às imagens ‑ torna-se, assim, um produto de conhecimento construído coletivamente. Nossa hipótese é que a folksonomia possa aprimorar as formas tradicionais de classificação.
Palavras-chave: Folksonomia; Acervo Fotográfico; Websemântica; Memória Institucional; Web 2.0, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).
INTRODUÇÃO:
Entendida enquanto categorização espontânea de recursos da Web, a folksonomia particulariza-se porque é realizada em cooperação por um grupo de pessoas. Apresentando-se diferentemente dos métodos tradicionais de classificação, adquiri, a partir de 2004, status de tendência e, como tal, tem mobilizado usuários, vem gerando inúmeros artigos científicos divulgados por meio de publicações especializadas, influenciando grandes corporações, transformando-se em tema de pesquisas de mestrado e doutorado.
Na literatura especializada, é recorrente o argumento de que essa forma colaborativa de classificação de informações, cujo potencial ainda está sendo explorado, cresce de forma acelerada, sugerindo mesmo uma revolução “dentro da própria revolução que a internet representa” (DEDA, 2008).
A abordagem tradicional para o desenvolvimento de taxonomias, que é realizada por um profissional especializado, assenta-se em estruturas rígidas na qual a informação assume uma única posição. Pela perspectiva da folksonomia, o linguajar natural da comunidade de usuários assume um papel central na organização das informações armazenadas, viabilizando a classificação da informação por meio de palavras-chave (também conhecidas como tags ou marcadores) atribuídas para etiquetar suas buscas na internet.
Esse sistema de classificação, também conhecido como etnoclassificação, vem ganhando força e espaço, principalmente por sua característica de flexibilidade (viabiliza a lida com uma base de informações que cresce muito rapidamente), de viabilizadora na identificação de padrões de organização de informação (conceitos compartilhados e de colaboração entre as pessoas), e pela sua perspectiva colaborativa, possibilitando a cooperação em torno da captura e da organização.
A folksonomia tem alcançado uma gama variada de usos. Pela classificação proposta por Kato e Silva (2010),
“A folksonomia vem sendo adotada de forma pura, quando o universo de informação tratado é muito abrangente, o que torna inviável aplicação de sistema de classificação controlados; coexistindo com a taxonomia, no qual o usuário terá a possibilidade de classificar as informações existentes de acordo com as suas preferências individuais; influenciando a taxonomia, utilizada com o objetivo de identificar terminologias e conceitos emergentes, inserindo-se no processo de revisão e manutenção da taxonomia; deixando-se influenciar pela taxonomia, combinação adotada quando o usuário vai inserir uma palavra-chave para classificar o conteúdo e o sistema oferece algumas sugestões de termos provindos de um vocabulário controlado.”
A folksonomia enquanto tipo de solução que considera a colaboração dos usuários, vem sendo utilizada em websites que oferecem serviços, em portais de e-commerce e igualmente em sites corporativos.
A esta altura já é possível constatar que folksonomia é um fato, apesar de representar um campo relativamente novo, merecendo a atenção de estudos e imersões para refletir sobre o conjunto significativo de questões que se apresenta sobre os seus usos e implicações, o que sugere inúmeras possibilidades investigativas.
Como decorrência, também representa um campo vastíssimo a ser explorado o uso da folksonomia na preservação e organização de acervos imagéticos. E é neste ponto que esta pesquisa começa a ganhar forma. Trata-se de uma investigação que pretende, a partir de uma experiência de preservação das informações e da memória institucional, estudar o uso da folksonomia no processo de organização do acervo fotográfico de uma entidade sindical, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – Contag, e buscando apontar também as possibilidades que este recurso pode proporcionar na descrição das imagens, estratégia esta importante para a contextualização da própria memória desta Confederação.
A Contag é a maior entidade sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais da atualidade. Foi fundada em 22 de dezembro de 1963, no Rio de Janeiro. Na época existiam 14 federações e 475 Sindicatos de Trabalhadores Rurais. Hoje, são 27 federações que reúnem cerca de 4 mil sindicatos rurais e 20 milhões de trabalhadores e trabalhadoras do campo.
O reconhecimento oficial da Contag ocorreu em 31 de janeiro de 1964, por meio do Decreto Presidencial nº 53.517. O golpe militar de 1964 resultou em intervenção na entidade e a prisão e exílio de vários dirigentes. O Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) retomou a entidade em 1968.
A Contag representa os interesses e os anseios dos trabalhadores e trabalhadoras rurais assalariados, permanentes ou temporários; dos agricultores e agricultoras familiares, assentados pela reforma agrária ou não; e, ainda, daqueles que trabalham em atividades extrativistas. A trajetória da Contag é fruto de organização, trabalho, articulação e mobilização dos Sindicatos e Federações de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, que em cada município e Estado, vem construindo o MSTTR – Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, com uma postura de luta e pluralidade, trabalhando com a diversidade regional, cultural e produtiva do meio rural no país.
Ao longo de quase meio século de existência, a entidade acumulou um conjunto documental significativo, constituído por documentos oficiais (correspondências, relatórios técnicos, panfletos, manifestos, convocatórias, etc), publicações, depoimentos e fotografias, e que se constituem, a rigor, na memória e na história da Contag, que precisa ser preservada em função do papel e lugar que a entidade possui na história do movimento sindical brasileiro.
Com essa consciência, em 2008, a Diretoria implementa um processo de preservação e organização da memória institucional, que se materializa pela execução de subprojetos, desenvolvidos sequencialmente, de higienização, catalogação, classificação e informatização do acervo.
Nesse momento, desenvolve-se exatamente o trabalho de organização do acervo fotográfico da entidade, que representa um volume de aproximadamente 400 fotografias, registros realizados ao longo do período que se estende da sua inauguração até a década de 90 do século passado.
OBJETIVO GERAL:
Estudar o uso da folksonomia no processo de organização e preservação do acervo imagético da CONTAG.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Analisar o Impacto do uso da folksonomia na organização do acervo imagético;
- Compreender como a folksonomia se constitui em vetor de equilíbrio entre a linguagem natural (do militante, simpatizante e outros atores vinculados ao movimento sindical) e a linguagem proposta pela metodologia tradicional de classificação;
- Analisar o processo de geração da folksonomia com vistas à organização do acervo imagético e na construção coletiva da memória.
JUSTIFICATIVA:
Considerada de caráter eminentemente interdisciplinar, fortemente marcada pela relação com a Biblioteconomia e com a Ciência da Computação, a Ciência da Informação tem por objeto o estudo das propriedades gerais da informação (natureza, gênese e efeitos), buscando foco nos fluxos e uso das informações (TARAPANOFF, 2006). Ainda segundo esta mesma autora, por ser uma ciência aplicada, porta a possibilidade de ser utilizada nos mais diversos contextos organizacionais, sociais e individuais. Mas ela também possui uma dimensão social, pois preocupa-se com o estudo da comunicação da informação na sociedade, facilitando o processo de transferência da informação, contribuindo assim para a construção da cidadania.
As suas principais características, a) interdisciplinaridade; b) ligação com a tecnologia da informação e; c) participação ativa na evolução da sociedade da informação constituem-se, igualmente, nos seus principais temas de problematização.Esta proposta, delineada pelo estudo do uso da folksonomia articulado ao processo de organização dos registros imagéticos de uma entidade sindical, a CONTAG, insere-se, portanto, no contexto das preocupações e problematizações que se desenvolvem no campo da Ciência da Informação. Vejamos: - a investigação propõe-se a trabalhar com um conceito emergente e de interesse crescente da área: a etnoclassificação; - no recorte proposto, a partir da imersão em um caso, articula a reflexão sobre o fluxo e uso da informação, num contexto organizacional, atentando para a produção e comunicação da informação com o envolvimento de atores sociais que pertencem e atuam no âmbito da entidade e/ou do movimento sindical; - apresenta um viés interdisciplinar pois envolve parte das disciplinas que compõe a Ciência da Informação, e ainda a área da Arquivística, as discussões sobre o tema da Fotografia, do Patrimônio e da Memória. Por esses argumentos entendemos que há pertinência da proposta de investigação no campo da Ciência da Informação.
O acervo imagético a ser organizado pelo uso da folksonomia a ser estudado evoca, necessariamente, o mote terminologia, linguagens (naturais, controladas, simbólicas, documentárias), recuperação de conhecimento, além das demais associações possíveis.
CRONOGRAMA:
METODOLOGIA
E pelos contornos desta pesquisa, a metodologia se configurará numa conjugação de procedimentos. A coleta de dados será encaminhada pela realização de entrevistas, aplicação de ficha para coleta de termos, observação direta e grupo focal, com o objetivo de obter as descrições das fotografias que serão disponibilizadas, provavelmente a partir de um tópico de menu no âmbito do sítio eletrônico da entidade.
Na investigação que estamos propondo, a base empírica refere-se ao acervo documental fotográfico da Contag, que corresponde a um conjunto de aproximadamente 400 fotografias relativas a diferentes momentos da trajetória histórica da entidade sindical, retratando distintas circunstâncias, situações, fatos, ocorrências, acontecimentos, eventos pertinentes ao movimento sindical e aos atores que atuam no campo do sindicalismo.
Guiados por este sentido e perspectiva, lançaremos mão da WEB como recurso metodológico, transformando um tópico do menu do site eletrônico da entidade, em local de troca, discussão e criação de conhecimento, espaço de recepção e manifestação da etiquetagem que atores sociais vinculados a história da entidade, ligam diferentes conceitos a um mesmo objeto. Refere-se a um espaço de participação, criação e produção coletiva de conhecimento. Esta estratégia materializa o uso da folksonomia no processo de indexação de informações. E as palavras-chaves, as tags sugeridas pelos colaboradores serão objetos de análise para responder a situação-problema e aos objetivos específicos propostos nesta proposta de investigação.
Como recurso de análise dos dados, projetamos utilizar a técnica denominada Análise de Conteúdo, segundo a perspectiva de Laurence Bardin (S.d), mas adaptando-a a natureza do objeto investigado e usando-a como fundamento para construir descrições e interpretações que possibilitem a extração de conclusões.
Nesta contextualização dos recursos metodológicos, cabe salientar que situamos a presente proposta enquanto um estudo de caso, pois foca a unidade referente ao acervo imagético de uma instituição em particular. Nesse sentido, também consideraremos, em termos metodológicos, os procedimentos inerentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Atividades da disciplina Metodologia em Ciência da Informação
Essa semana o Professor André, nos passou uma atividade interessante, formalizar nosso projeto de pesquisa. Pelo que ele postou no blog, http://metodologiaci.blogspot.com/ não é obrigatório para a turma do mestrado, mas achei a atividade tão interessante, além de ser um excelente exercício para os nossos projetos, que resolvi fazer. Segundo o professor a atividade consiste em:
- Redigir um projeto completo com: a) Capa; b) Resumo e palavras-chave; c) Introdução; d) Objetivos (geral e específicos); e) Justificativa; f) Metodologia (detalhamento, metas etapas e cronograma); g) Referências Bibliográficas.
- Pedir para um pesquisador mais experiente opinar, porém com o mesmo cuidado ético mencionado nos exercícios anteriores.
- Repetir os procedimentos, se necessário.
Adaptado de: LOPEZ, A. P. A. Diretrizes para o desenvolvimento de projetos de cunho
científico. Brasília: UnB: Gestão de Segurança da Informação e Comunicações, 2010 ; p.24.
Vejam próximo post.
científico. Brasília: UnB: Gestão de Segurança da Informação e Comunicações, 2010 ; p.24.
Afinal o que é Folksonomia?
Trata-se de um novo conceito que tem sido utilizado por diversos profissionais e estudiosos da área de informação. No entanto, parece não haver ainda um consenso na área, quer sobre a utilização deste termo, quer sobre o seu significado. Há os que preferem utilizar outros termos como, por exemplo, classificação social ou social tagging. Uma vez que se trata de uma área de investigação bastante recente, a maior parte da literatura encontra-se online e muito dela está até disponível em Acesso Livre. Folksonomia é a tradução do termo folksonomy que é um neologismo criado em 2004 por Thomas Vander Wal, a partir da junção de folk (povo, pessoas) com taxonomy . Para Thomas Wander Wall (2006), Folksonomia é o resultado da atribuição livre e pessoal de etiquetas (tagging) a informações ou objetos (qualquer coisa com URL), visando à sua recuperação. A atribuição de etiquetas é feita num ambiente social (compartilhado e aberto a outros). O ato de etiquetar é do próprio usuário da informação, i.e., não é o autor nem o profissional de indexação que indexam o recurso da Web; é o seu próprio usuário. Etiquetagem significa atribuir etiquetas aos recursos da Web. Trata-se de uma indexação livre em linguagem natural, não são adotadas regras e/ou políticas de indexação e nem o controle de vocabulários, ou seja, não há efetivamente a tradução dos termos para uma linguagem artificial. Os conteúdos são indexados livremente pelos usuários do recurso, podendo representar assuntos ou quaisquer outros elementos de metadados tais como tipo ou formato. Sucintamente, pode-se dizer que as ferramentas de folksonomia permitem que usuários da Web indexem os recursos a partir da atribuição de etiquetas para seu armazenamento, organização e recuperação. Além disto, estas ferramentas permitem que as etiquetas fiquem disponíveis em rede (na Web), de forma que outros usuários que tenham os mesmos interesses possam aceder aos recursos, bem como mostram as várias formas pelas quais um mesmo recurso foi indexado por outros. É uma maneira colaborativa e livre de indexar que geralmente não se pauta em nenhum vocabulário controlado ou qualquer outro sistema predefinido de classificação tradicional. Vamos continuar essa discussão nos posts seguintes.
Nota: Adaptado de Catarino e Baptista (2007).
terça-feira, 14 de junho de 2011
Folk o que?
A pergunta é a mesma que ouço desde que passei no vestibular... Você faz o que? Biblio? Mas Biblio o que? A pergunta continua e é feita para o tema da minha pesquisa hoje. Qual o tema da sua pesquisa mesmo? Folksonomia. Não entendi, Folk, o que? O que é isso gente? Nunca ouvi falar... É o que sempre ouço, inclusive de bibliotecários, arquivistas, enfim... Não sei se vou conseguir responder, dirimir as dúvidas, fazer mais confusão na cabeça do povo, enquanto isso eu também irei aprender, pesquisar, ficar atenta às novidades, quem sabe daqui a uns anos até escrever uma tese? Por enquanto, esse é um pequeno espaço destinado a me auxiliar nessa busca, onde procurarei compartilhar os assuntos que estarão no caminho da minha dissertação de mestrado (por enquanto), aceito sugestões e principalmente críticas, elas também deverão me acompanhar nesse percurso. Portanto, tentarei caminhar nessa estrada na certeza que ela terá um final, um pequeno grande passo para a concretização de algumas metas que estabeleci para minha carreira. Vamos lá....
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